A disfunção erétil descrita por médicos especialistas e tratados de sexualidade pode ajudar profissionais a orientar seus pacientes e guiar forma de tratamento que sejam menos agressivas sobretudo para os pacientes mais jovens com queixas de sexualidade, principalmente de Disfunção Erétil.
Uma crítica que pode ser feita aos estudos científicos é que as queixas reais de pacientes não sejam aquelas que encontramos, digamos, na “vida real”.
Com essa questão em mente uma plataforma digital de sexualidade masculina realizou um estudo através do Data Folha para levantar as principais questões do tema em homens com e sem Disfunção Sexual Erétil. Os resultados em homens jovens foram surpreendentes, vamos entender?
O que é Disfunção Erétil para o seu Médico?
Para seu médico a disfunção erétil é a incapacidade de ter ou manter um ereção o suficiente para que a relação sexual ocorra, mas principalmente para que a relação sexual aconteça.
O relacionamento sexual é muito mais amplo e geralmente não restrito a necessidade de penetração ou mesmo da ereção. As questões emocionais e psicológicas de cada indivíduo são bastante relevantes, mas muitas vezes elas não tão bem exploradas pelos profissionais da área médica.
O desencontro entre aquilo que se lê nos manuais especializados e o que os pacientes gostariam de relatar, pode ser o motivo desse desencontro.
Jovens entre 18 e 35 anos possuem muitas queixas sexuais
De acordo com o estudo realizado pela Omens/DataFolha, foram entrevistados 1813 homens com idades entre 18 e 70 anos de todo Brasil. Nesta pesquisa 33,7% dos entrevistados referiram algum grau de Disfunção Sexual Erétil.
No grupo de Jovens (18 anos a 35 anos), 38% dos participantes referiram apresentar disfunção erétil, seja ela leve, moderada ou grave.
Nesse mesmo grupo, quase 20% referiram não ter boa segurança para ter ou manter as ereções durante o ato sexual. A perda das ereções ocorria em até da metade das relações.
Surpreendentemente, 30% dos jovens se sentem insatisfeitos quando tentam ter uma relação sexual
Os dados desse estudo nos alertam para o potencial do problema em que jovens podem estar enfrentando e sua dificuldade em buscar auxílio profissional.
É muito pouco provável – ou certo – que praticamente todos eles não apresentem problemas físicos que impeçam as ereções ou um relacionamento erótico/sexual satisfatório.
Outros contextos ou questões podem estar pesando para tamanho problema, como as emocionais, psicológicas ou as relacionadas à falta de educação sexual generalizada vigente em no Brasil.