O uso de células-tronco para disfunção erétil está em pauta em diversos estudos pelo mundo e os resultados alcançados têm se mostrado muito satisfatórios. Alguns fatores, como a fonte das células-tronco, podem influenciar na performance e no que esperar com as terapias diversas.
De modo geral, tratamentos à base de células-tronco não é uma novidade e integra uma extensa literatura. No entanto, quando se trata de células-tronco para disfunção erétil, a densidade de pesquisas é um pouco menor, mas, ainda assim, os resultados são bastante otimistas.
O primeiro fator a se considerar é o motivo da disfunção erétil. Um dos motivos que pode levar a essa condição é a doença Peyronie que, como explicamos neste artigo [linkar com o texto sobre doença de Peyronie] consiste na formação de tecido fibroso no pênis em decorrência de traumas ou lesões, que, por sua vez, acaba por ocasionar a curvatura do órgão, prejudicando a ereção e causando desconforto e até mesmo dor.
Nesse contexto, o uso de células-tronco para disfunção erétil atua regenerando o local, já que as células são capazes de se auto renovar, melhorando casos de impotência.
Além disso, terapias com células-tronco para disfunção erétil podem têm mostrado eficientes resultados em quadros de remoção de tumores de próstata e disfunção como complicação em decorrência de diabetes, por exemplo.
Estudos sobre células-tronco para disfunção erétil
O primeiro estudo a se debruçar sobre o uso sistemático de células-tronco para disfunção erétil foi publicado em 2004 e, desde então, dezenas de outros estudos foram originados.
Mas foi a partir de 2012 que os estudos ganharam maior consistência, pois os resultados têm se mostrado realmente satisfatórios.
Essas pesquisas têm levantado tratamentos a partir do uso de células-tronco extraídas da medula óssea, da gordura abdominal, de ossos e até mesmo da urina, mas é do tecido adiposo a preferência de obtenção das células, isso se justifica pela facilidade de isolamento e eficácia terapêutica comprovada nas pesquisas levantadas.
No entanto, além das pesquisas voltadas à saúde másculo e ao bem-estar, algumas pessoas se valeram dos bons resultados para fins estéticos, como aumento peniano, por exemplo. No Brasil, essa é uma prática sem qualquer tipo de regulamentação.
De modo geral, ainda que o uso de células-tronco para disfunção erétil apresente bons resultados nos estudos feitos em animais (a maioria dos estudos existentes são feitos em ratos), ainda há que se aumentar o número de evidências que justifique a oferta de tratamentos com esse tipo de célula, já que as terapias possíveis ainda estão em fase de investigação.
Células-tronco para disfunção erétil no Brasil
Infelizmente ainda não há pesquisas relevantes e consistentes a respeito do manejo de células-tronco para disfunção erétil no Brasil.
Ainda assim, não quer dizer que os profissionais não estejam em constante pesquisa para oferecer aos pacientes os melhores resultados possíveis, seguindo as diretrizes de órgãos regulamentadores.
No entanto, é imprescindível estar atento a ofertas fraudulentas e irregulares, como não é raro de acontecer.
Em contrapartida, existem no Brasil outras opções de grande eficácia para tratamento de disfunção erétil. Mas para saber qual o melhor tratamento, é imprescindível passar por um profissional qualificado, identificar a causa e, a partir de então, traçar as melhores estratégias para combater a condição.