Qual o Melhor Tratamento para a Doença de Peyronie?
A Doença de Peyronie ainda é cercada por dúvidas, angústia e desinformação. Muitos pacientes recebem orientações vagas, esperam tempo demais ou acabam sendo direcionados diretamente à cirurgia — sem sequer conhecer alternativas modernas e eficazes. Mas afinal, qual é o melhor tratamento para a Doença de Peyronie? A resposta depende de uma análise cuidadosa do estágio da doença, das queixas do paciente e dos recursos terapêuticos disponíveis.
Neste artigo, vamos esclarecer essa questão de forma objetiva e baseada em evidências científicas, apresentando os tratamentos mais eficazes para cada fase da Peyronie, incluindo os avanços mais modernos da medicina regenerativa.
O que é a Doença de Peyronie?
A Doença de Peyronie é uma condição caracterizada pela formação de placas de fibrose na túnica albugínea do pênis, o que pode levar a:
- Curvatura peniana adquirida
- Dor durante as ereções
- Perda de rigidez
- Redução de comprimento ou espessura do genital
- Dificuldade ou incapacidade para penetração
É uma condição subdiagnosticada e muitas vezes negligenciada, mas que tem tratamento eficaz quando corretamente abordada.
A escolha do tratamento depende da fase da doença
A Peyronie tem duas fases clínicas distintas:
🔹 Fase aguda (inflamatória)
- Duração: até 12 a 18 meses após o início dos sintomas
- Características: dor, curvatura em progressão, presença de inflamação
- Foco do tratamento: controlar a progressão e aliviar a dor
🔹 Fase crônica (estabilizada)
- Duração: após a estabilização da curvatura (sem progressão por mais de 3 meses)
- Características: curvatura estável, dor geralmente ausente
- Foco do tratamento: corrigir deformidades, restaurar função e rigidez
O que a ciência diz sobre os principais tratamentos?
✅ 1. Medicamentos orais
- Pentoxifilina: possui ação antifibrótica e antioxidante, usada amplamente na fase aguda. Mostra benefícios moderados em alguns estudos.
- Tadalafila em baixa dose: pode auxiliar na preservação da função erétil e modular a inflamação.
- Coenzima Q10: antioxidante estudado com bons resultados complementares.
❌ Não recomendamos:
- Colchicina: apesar de ser prescrita, os estudos mostram baixo benefício e efeitos colaterais frequentes.
- Vitamina E isolada: não mostrou eficácia significativa e pode aumentar o risco de arritmias em doses altas.
✅ 2. Terapias injetáveis
- Verapamil intralesional: age reduzindo a síntese de colágeno. Pode ter benefício moderado.
- Colagenase da Clostridium histolyticum (Xiaflex®): o único medicamento aprovado pelo FDA especificamente para Peyronie. Reduz curvaturas, mas não está disponível no Brasil.
- Ácido hialurônico intralesional: estudos recentes demonstram melhora na curvatura, dor e qualidade erétil.
✅ 3. Ondas de choque de baixa intensidade
- Indicação: principalmente na fase inflamatória, para alívio da dor.
- Ainda não existem evidências sólidas para melhora da curvatura ou fibrose.
✅ 4. Tratamentos regenerativos avançados
Estes incluem uso de células-tronco, plasma rico em plaquetas (PRP) e compostos bioativos que promovem regeneração tecidual. São terapias em ascensão e cada vez mais usadas em centros de excelência.
📌 No Instituto Peyroní, utilizamos protocolos combinados com alto rigor técnico e baseados em estudos publicados nas melhores revistas científicas da área urológica.
✅ 5. Cirurgia
É indicada somente nos casos crônicos graves, quando há:
- Curvatura superior a 60 graus
- Déficit funcional importante
- Insucesso em terapias clínicas
As opções incluem:
- Plicatura (encurtamento do lado oposto)
- Incisão com enxerto (alongamento do lado encurtado)
- Implante de prótese genital, especialmente em casos com disfunção erétil importante.
⚠️ A cirurgia pode corrigir a forma, mas não recupera sensibilidade, espessura nem função erétil espontânea.
O Método S.T.E.P.: Tratamento individualizado com base na melhor evidência
No Instituto Peyroní, desenvolvemos o Método S.T.E.P., uma abordagem exclusiva e personalizada, que considera:
- S – Situação clínica individual
- T – Terapias moduladas conforme fase da doença
- E – Evidência científica atualizada
- P – Preservação máxima da função sexual
Cada plano de tratamento é definido com base em exames, histórico completo, ultrassonografia e, se necessário, exames de rigidez peniana.
Então, qual é o melhor tratamento?
A resposta correta é: aquele que está certo para o seu caso. A Doença de Peyronie não tem solução mágica nem protocolos engessados.
O melhor tratamento depende de:
✅ Fase da doença
✅ Grau de curvatura
✅ Presença de dor ou disfunção erétil
✅ Desejo e expectativas do paciente
✅ Resposta a tratamentos prévios
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A boa notícia é que existem soluções eficazes — e quanto antes começar, melhor. Nossa equipe é referência no Brasil no tratamento regenerativo e funcional da Doença de Peyronie.
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Referências
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26947826
- https://www.auajournals.org/doi/10.1016/j.juro.2018.09.058
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10108128
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33740131
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9422356
