Dr Cesar Camara - urologista, Peyronie

Qual o Melhor Tratamento para a Doença de Peyronie?

A Doença de Peyronie ainda é cercada por dúvidas, angústia e desinformação. Muitos pacientes recebem orientações vagas, esperam tempo demais ou acabam sendo direcionados diretamente à cirurgia — sem sequer conhecer alternativas modernas e eficazes. Mas afinal, qual é o melhor tratamento para a Doença de Peyronie? A resposta depende de uma análise cuidadosa do estágio da doença, das queixas do paciente e dos recursos terapêuticos disponíveis.

Neste artigo, vamos esclarecer essa questão de forma objetiva e baseada em evidências científicas, apresentando os tratamentos mais eficazes para cada fase da Peyronie, incluindo os avanços mais modernos da medicina regenerativa.


O que é a Doença de Peyronie?

A Doença de Peyronie é uma condição caracterizada pela formação de placas de fibrose na túnica albugínea do pênis, o que pode levar a:

  • Curvatura peniana adquirida
  • Dor durante as ereções
  • Perda de rigidez
  • Redução de comprimento ou espessura do genital
  • Dificuldade ou incapacidade para penetração

É uma condição subdiagnosticada e muitas vezes negligenciada, mas que tem tratamento eficaz quando corretamente abordada.


A escolha do tratamento depende da fase da doença

A Peyronie tem duas fases clínicas distintas:

🔹 Fase aguda (inflamatória)

  • Duração: até 12 a 18 meses após o início dos sintomas
  • Características: dor, curvatura em progressão, presença de inflamação
  • Foco do tratamento: controlar a progressão e aliviar a dor

🔹 Fase crônica (estabilizada)

  • Duração: após a estabilização da curvatura (sem progressão por mais de 3 meses)
  • Características: curvatura estável, dor geralmente ausente
  • Foco do tratamento: corrigir deformidades, restaurar função e rigidez

O que a ciência diz sobre os principais tratamentos?

✅ 1. Medicamentos orais

  • Pentoxifilina: possui ação antifibrótica e antioxidante, usada amplamente na fase aguda. Mostra benefícios moderados em alguns estudos.
  • Tadalafila em baixa dose: pode auxiliar na preservação da função erétil e modular a inflamação.
  • Coenzima Q10: antioxidante estudado com bons resultados complementares.

❌ Não recomendamos:

  • Colchicina: apesar de ser prescrita, os estudos mostram baixo benefício e efeitos colaterais frequentes.
  • Vitamina E isolada: não mostrou eficácia significativa e pode aumentar o risco de arritmias em doses altas.

✅ 2. Terapias injetáveis

  • Verapamil intralesional: age reduzindo a síntese de colágeno. Pode ter benefício moderado.
  • Colagenase da Clostridium histolyticum (Xiaflex®): o único medicamento aprovado pelo FDA especificamente para Peyronie. Reduz curvaturas, mas não está disponível no Brasil.
  • Ácido hialurônico intralesional: estudos recentes demonstram melhora na curvatura, dor e qualidade erétil.

✅ 3. Ondas de choque de baixa intensidade

  • Indicação: principalmente na fase inflamatória, para alívio da dor.
  • Ainda não existem evidências sólidas para melhora da curvatura ou fibrose.

✅ 4. Tratamentos regenerativos avançados

Estes incluem uso de células-tronco, plasma rico em plaquetas (PRP) e compostos bioativos que promovem regeneração tecidual. São terapias em ascensão e cada vez mais usadas em centros de excelência.

📌 No Instituto Peyroní, utilizamos protocolos combinados com alto rigor técnico e baseados em estudos publicados nas melhores revistas científicas da área urológica.


✅ 5. Cirurgia

É indicada somente nos casos crônicos graves, quando há:

  • Curvatura superior a 60 graus
  • Déficit funcional importante
  • Insucesso em terapias clínicas

As opções incluem:

  • Plicatura (encurtamento do lado oposto)
  • Incisão com enxerto (alongamento do lado encurtado)
  • Implante de prótese genital, especialmente em casos com disfunção erétil importante.

⚠️ A cirurgia pode corrigir a forma, mas não recupera sensibilidade, espessura nem função erétil espontânea.


O Método S.T.E.P.: Tratamento individualizado com base na melhor evidência

No Instituto Peyroní, desenvolvemos o Método S.T.E.P., uma abordagem exclusiva e personalizada, que considera:

  1. S – Situação clínica individual
  2. T – Terapias moduladas conforme fase da doença
  3. E – Evidência científica atualizada
  4. P – Preservação máxima da função sexual

Cada plano de tratamento é definido com base em exames, histórico completo, ultrassonografia e, se necessário, exames de rigidez peniana.


Então, qual é o melhor tratamento?

A resposta correta é: aquele que está certo para o seu caso. A Doença de Peyronie não tem solução mágica nem protocolos engessados.

O melhor tratamento depende de:

✅ Fase da doença
✅ Grau de curvatura
✅ Presença de dor ou disfunção erétil
✅ Desejo e expectativas do paciente
✅ Resposta a tratamentos prévios


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A boa notícia é que existem soluções eficazes — e quanto antes começar, melhor. Nossa equipe é referência no Brasil no tratamento regenerativo e funcional da Doença de Peyronie.

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Referências

  1. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26947826
  2. https://www.auajournals.org/doi/10.1016/j.juro.2018.09.058
  3. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10108128
  4. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33740131
  5. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9422356
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