A doença de Peyronie é caracterizada por uma mudança na curvatura peniana. Geralmente ela surge após os 40 anos de idade, e pode ser uma consequência de outros distúrbios. Em fase inicial, também conhecida como estágio inflamatório, o paciente começa a ter os primeiros sintomas como dor na relação sexual ou na ereção.
Principais sintomas da doença de Peyronie na primeira fase
A principal identificação são dores na relação e também uma ligeira mudança na curvatura do pênis. Outro sinal muito comum desse estágio do distúrbio, é a formação de nódulos ou placas sob a pele. Elas podem ser, ou não, palpáveis.
Nessa fase, apesar das dores, a doença não está tão avançada e por conta disso pode ter seus sintomas amenizados por medicamentos, como: anti-inflamatórios e analgésicos. Mas dependendo do nível de curvatura, o especialista também pode recomendar um procedimento cirúrgico.
Fique atento, se:
- O desconforto ou dor no pênis dificultam em algum nível a relação sexual
- Se o pênis assume uma curvatura mais acentuada durante a ereção
- Surgimento de de placas ou nódulos no pênis
- Sensação de flacidez ou encolhimento
Importante ressaltar que nesse estágio, as chances de recuperação do tamanho e função total do pênis são maiores. Por conta disso é tão importante o diagnóstico precoce. Quanto antes o tratamento começar, maiores são as chances de cura.
Como saber se tenho propensão a doença de Peyronie?
Não há comprovação de que a doença de Peyronie tenha caráter hereditário. Por isso, a prevenção deve estar focada em evitar ao máximo lesões na região íntima, seja em atividades com contato físico constante como algum esporte, o uso exacerbado de medicamentos estimulantes sexuais ou mesmo algumas posições durante o ato sexual.
A doença de Peyronie pode ocorrer a qualquer momento após a adolescência, mas geralmente ocorre em homens com idade entre 40 a 60 anos. Ela afeta 8 em 100 (cerca de 8%) homens de meia idade, mas nem todos apresentarão alterações visíveis.
Qual é o tratamento adequado para a primeira fase?
O paciente é orientado a fazer o uso de medicamentos para aliviar o desconforto e também para evitar a piora da deformidade. Apenas uma análise detalhada de um especialista pode confirmar a necessidade de um procedimento cirúrgico, que raramente é indicado nessa fase.
Como há muitos tratamentos pouco efetivos, procura-se reunir os com maior nível de evidência para uma terapia conjunta, que pode envolver simultaneamente o uso de medicamentos anti-inflamatórios, ondas de choque para dor e tração peniana.
A Vitamina E, a despeito de ser amplamente utilizada, não possui evidência de que traga qualquer benefício.
O blog do Instituto Peyronie é um espaço seguro de informação que tem o objetivo de aproximar você de uma orientação médica especializada. Tudo para que você se sinta mais seguro e confiante na busca do tratamento urológico adequado.